...PALAVRAS INSONORAS!!!

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Uma questão de ordem... ou melhor, de minha consciência!

Alguns amigos, acho que sob a forma gracejo, vem me perguntando se estou em jejum, ou, se já comprei meu colchonete, e barraca para acampamento.

Até entendo as galhofas, ou melhor, sei que não tem, para alguns, muita importância, mas a coisa não é tão simples assim!

Sou campista, e saber que nossa cidade – diga-se de passagem, mais uma vez – vem passando por mais uma coisa desse tipo, não é legal!

Campos precisa ser tratada como realmente ela é... uma cidade de 463 535 habitantes (Censo Populacional 2010 - IBGE), a maior cidade do interior fluminense, e a décima maior do interior do Brasil. É, também, o município com a maior extensão territorial do estado, ocupando uma área pouco menor que a do Distrito Federal.

Em conversa com um Promotor de Justiça na própria quarta, dia do fatídico ocorrido, o mesmo que não tem sua naturalidade campista, fez uma colocação precisa: “Campos se comporta como uma cidade 50 mil habitantes... tudo gira em torno da prefeitura”.

Não vou entrar no mérito, apesar de concordar com o membro do parquet, de tal afirmativa, uma vez que a população é a única culpada, tanto dos erros como dos acertos de nossa governaça.

Não estou aqui para julgar se o mérito da ação, nem mesmo para debater a permanência na sede da Prefeitura. Longe de mim!

Entrar nessa seara é tomar partido, e é sobre isso que resolvi escrever.

Inicialmente, antes que alguém pense alguma coisa, quero deixar claro que sou concursado pelo regime estatutário, onde tomei posse em 2003. Passei em trigésimo lugar para Campos. Isso mesmo! Campos, e não interior de Campos.

Antes desse concurso, prestei outro, para auxiliar administrativo, na área da saúde. Fui convocado em 2003. No entanto, já me encontrava na Educação, e o regime na saúde era CLT.

Mas voltando a vaca fria, penso que, como já estamos no final de 2011, o que seria mais plausível, neste momento, já que a intenção do juízo monocrático era uma punição severa, que determinasse a inexigibilidade dos membros do executivo.

Sei que essa declaração vai desagradar alguns, principalmente pessoas próximas. Mas fazer o que! É o que eu acredito.

O afastamento traz conseqüências maléficas. A cidade pára. O comercio sente, ainda mais em um tempo de greve de bancos e correios.

Mas, mais uma vez vão insurgir alguns questionamentos do tipo: “A cidade já está parada há muito tempo”. Não concordo... Havia, sim, uma movimentação. Poderia ser até pequena, mas havia, isso é inconteste. Sempre há!

Não vou “comprar partido” da situação, nem da oposição. Até porque tenho amigos, alguns, até, bem próximos, nos dois grupos.

Insurgirão mais uma vez: “Isso se chama covardia!”

Pode até ser!

Afinal quem me conhece sabe que não faço, de forma incisiva, ou melhor, de forma nenhuma, política partidária. Mas, políticos todos somos. Já dizia o filósofo Aristóteles.

Para encerrar, e tentando compendiar meu raciocínio, gostaria que toda essa situação fosse, o mais rápido possível, resolvida.

Quanto às insurreições, aos que não gostaram, simplesmente porque não coabito com seu modo de pensar, só espero não haver represarias, mas se tiver... Fazer o quê! E quantos a dos amigos, espero que me perdoem se realmente estiver muito errado. E se não estiver tanto assim, vamos marcar uma gelada, para que possamos concatenar um pensamento uníssono.

Um abraço a todos!

Em tempo: preparei este texto pela manhã, e o programei para ser postada às 15h., pois, espero que, até lá, as coisas já tenham sido resolvidas!

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