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sexta-feira, 9 de março de 2012

Bancários do BB vão às ruas em Dia de Luta e cobram jornada de 6 horas



Do Mundo Sindical

Os funcionários do Banco do Brasil de várias regiões brasileiras fizeram desta quarta-feira (7) o Dia Nacional de Luta pelo cumprimento da jornada legal de seis horas. Na pauta estiveram ainda melhorias no Plano de Carreira, fim do assédio moral, melhores condições de trabalho e atendimento aos clientes. Cidades como São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Curitiba, Boa Vista, Campos dos Goytacazes (RJ), Teófilo Otoni (MG) e bancários do Vale do Paranhana (RS) engrossaram o dia de mobilizações.


"Os funcionários do BB responderam ao chamado e fizeram um bom dia de luta. Os bancários querem soluções nas mesas permanentes para assuntos como a garantia de direitos aos incorporados na Cassi e Previ e o respeito à jornada de 6 horas. Além disso, os funcionários estão preocupados com o programa de metas Sinergia. A Contraf-CUT e os sindicatos vêm alertando o BB para o fato de que o programa poderá gerar problemas na negociação específica da PLR do banco", afirma William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e funcionário do BB.

6 horas



Há tempos os bancários vêm cobrando do banco uma proposta concreta que contemple o que os bancários querem, que é o respeito à jornada legal de 6 horas - prevista na legislação - e sem redução salarial. Mas, apesar da pressão do movimento sindical, o banco insiste em ignorar o assunto.


Isso ficou evidente na retomada das negociações, no último dia 1º, quando o BB, mais uma vez frustrando a expectativa dos trabalhadores, afirmou não ter qualquer posicionamento em relação à jornada.


"Além de insistir no descumprimento da legislação sobre o tema, o BB ainda quebra um acordo que ele mesmo havia firmado com os bancários, de que apresentaria uma proposta aos representantes sindicais. Mas até agora nada. Isso é um flagrante de duplo desrespeito", denuncia o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, Eduardo Araújo.


"Por isso estivemos a postos neste dia 7 de março, já uma semana após a negociação. O banco tem que colocar imediatamente uma proposta na mesa", cobra Araújo.


Para apoiar a atividade, a Contraf-CUT havia disponibilizado materiais específicos para os sindicatos e federações.

Fonte: Contraf-CUT

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