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sexta-feira, 27 de abril de 2012

Ministro prevê que tecnologia 4G será mais cara, mas vai baratear serviços oferecidos atualmente




Os preços dos serviços de tecnologia de quarta geração para a internet móvel (4G) deverão ser um pouco mais altos do que os das tecnologias oferecidas atualmente, mas não poderão ser exorbitantes. A avaliação é do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, que participou hoje (27) da divulgação dos preços do leilão da faixa de frequência de 2,5 giga-hertz (GHz), que será destinada à tecnologia 4G.

“Não pode ser muito diferente do que é hoje, senão as pessoas não vão mudar para a nova tecnologia. Se for um preço exorbitante, as pessoas vão preferir ficar. O que eu tenho lido é que o 4G vai ser um pouco mais caro e consequentemente vai baixar o 3G. A tendência é que, quem tem poder aquisitivo, vai querer migrar imediatamente para o 4G, que tem um serviço até dez vezes mais rápido”, destacou o ministro.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) espera arrecadar pelo menos R$ 3,85 bilhões com o leilão da faixa de frequência de 2,5 giga-hertz (GHz), destinada à telefonia de quarta geração, marcado para o dia 12 de junho. Esse é o valor esperado se todos os lotes forem vendidos. No total, serão leiloados seis lotes, e o vencedor será aquele que oferecer o maior preço pela outorga de cada um deles.

Paulo Bernardo acredita que haverá uma concorrência acirrada no leilão. “Pelo interesse que as empresas têm demonstrado, pelas características do mercado brasileiro e pela forma como foi montado o leilão, não temos dúvida de que vai ter uma disputa acirrada, principalmente nos lotes nacionais, com certeza todos serão vendidos.”

O presidente da Anatel, João Rezende, também acredita na concorrência, tanto para o leilão da faixa de 2,5 GHz como para o da faixa de 450 mega-hertz (MHz), que servirá para ampliar a cobertura dos serviços de telefonia móvel e internet na área rural e que também será leiloada. “O Brasil é um mercado que tem competitividade e é o mais seguro hoje para atração de investimentos, porque as condições favorecem, inclusive com o crescimento da renda da população”.

Da Agência Brasil
Edição: Juliana Andrade

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