...PALAVRAS INSONORAS!!!

terça-feira, 31 de julho de 2012

CNJ aprova proposta que exige ficha limpa para contratação de funcionários do Judiciário



O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou hoje (31) uma proposta de resolução que exige a aplicação da Lei da Ficha Limpa para contratação de funcionários do Poder Judiciário. A regra vai impedir o ingresso de servidores comissionados, ocupantes de funções de confiança ou terceirizados que tenham sido condenados, em colegiado, por crimes listados pela Lei da Ficha Limpa.

Além das pessoas condenadas, também serão impossibilitadas de ocupar vagas comissionadas as que tiverem contas de cargos ou funções públicas rejeitadas por irregularidades, tenham o registro profissional cassado ou tenham sido demitidas de cargos públicos por justa causa.

A resolução, no entanto, não é válida para servidores concursados. Além da Justiça Federal, a norma será aplicada às justiças Eleitoral, Estadual, Militar e tribunais de conta. Segundo a resolução, as vedações deixam de existir após cinco anos da extinção da pena.

“O Conselho Nacional de Justiça, portanto, nos limites de sua competência constitucional, ao aprovar esta proposta de Resolução dará o exemplo para uma nova era da administração da coisa pública no Brasil, valorizando a impessoalidade, a probidade, a ética e a eficiência”, disse o relator da proposta, conselheiro Bruno Dantas, no voto.

A Lei da Ficha Limpa, projeto de lei de iniciativa popular que recebeu mais de 2 milhões de assinaturas em todo o país, foi aprovada em 2010, mas foi considerada inválida para o pleito daquele ano. Para 2012, no entanto, o Supremo entendeu que a lei deve ser aplicada e todos os candidatos a cargos eletivos que tiverem condenação por órgão colegiado nos crimes previstos pelo dispositivo, devem ser considerados inelegíveis.

O princípio de probidade e moralidade, exigido pela Lei da Ficha Limpa a candidatos a cargos eletivos, também poderá ser estendido aos servidores públicos, concursados ou comissionados de todas as esferas de governo. A proposta de emenda à Constituição (PEC) que prevê isso foi aprovada em junho na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. A medida segue para o plenário da Casa e, se aprovada, dependerá ainda do aval da Câmara.

Em Tempos de Mensalão... Entrevista com Roberto Jefferson



No último domingo (29/07), foi ao ar, pela Rede TV!, uma entrevista com Roberto Jefferson, presidente nacional do PTB e ex-deputado federal, denunciou o mensalão em 2005.


Na entrevista, diz que não se arrepende de ser o delator do suposto esquema de pagamento de propina aos parlamentares para que votassem com o governo e comenta sobre o governo da presidente Dilma Rousseff. 


A entrevista foi gravada na sede da RedeTV! no Rio de Janeiro, um dia antes de Roberto Jefferson ser internado em um hospital, em Botafogo (RJ). O ex-deputado está fazendo tratamento contra um tumor no pâncreas e foi submetido a uma cirurgia no sábado (28).





Da Rede TV!

PT X Globo


PT ameaça com ação na Justiça caso formato da cobertura televisiva da Globo para eleição não seja revisto



O PT ameça ir à Justiça se a TV Globo insistir no formato de cobertura da eleição municipal conforme apresentado na reunião da semana passada.

Pela proposta da emissora, somente os dois primeiros colocados nas pesquisas de intenção de voto teriam exposição diária nos telejornais, nesse caso José Serra (PSDB) e Celso Russomanno (PRB).

Os candidatos do bloco intermediário, Fernando Haddad (PT), Soninha Francine (PPS), Gabriel Chalita (PMDB) e Paulinho da Força (PDT), se revezariam, o que poderia garantir a cada um somente duas aparições por semana.

Amanhã, executivos da emissora terão novo encontro com os representantes dos candidatos para tratar do tema.

Do último segundo

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Eike: em busca do controle total!


Eike e fundo farão oferta de R$620 mi para fechar capital da LLX





O empresário Eike Batista, do grupo EBX, fará uma oferta pública para fechar o capital da empresa de logística LLX que pode movimentar cerca de 620 milhões de reais, numa estratégia conjunta com o fundo de pensão de professores do Canadá para aumentar suas participações na companhia.

A oferta por 100 por cento das ações em circulação no mercado envolve preço máximo por papel de 3,13 reais, um ágio de 25 por cento sobre a média dos últimos 20 pregões, segundo fato relevante da empresa de logística divulgado nesta segunda-feira. A ação da companhia encerrou a sexta-feira cotada a 2,85 reais.

A LLX tem 693.741.377 ações ordinárias, das quais cerca de 54 por cento estão em poder de Batista e 28,5 por cento nas mãos do Ontario Teachers Pension Plan, que participará da oferta "para aumentar sua participação minoritária". O volume em circulação é de 197.677.270 papéis.

A operação acontece em um momento em que as ações da LLX acumulam valorização de 25,5 por cento em julho, em meio a rumores no mercado sobre uma operação envolvendo a empresa. Alguns analistas consultados pela Reuters já esperavam pela iniciativa de Eike Batista para o fechamento de capital da empresa.

Mas os rumores e a consequente alta das ações não anularam perdas anteriores dos papéis, que ainda acumulam queda no ano, de cerca de 17 por cento até a sexta-feira passada.Representantes da LLX e do fundo de Ontário, que tem cerca de 116,5 bilhões de dólares em ativos, não comentaram de imediato sobre os motivos da operação proposta nesta segunda-feira ou para quanto pretendem elevar suas fatias na empresa.

Uma decisão para fechar o capital da LLX daria maior liberdade aos controladores para administrar o investimento no projeto do porto do Açu, que está sendo erguido no norte do Estado do Rio de Janeiro.

Os bancos propostos pelos controladores para elaboração do laudo de avaliação do valor da LLX são BTG Pactual, Bank of America Merrill Lynch e Santander Brasil.

Após o anúncio, as ações da LLX chegaram a disparar mais de 5 por cento, alcançando 3 reais, no início dos negócios na BM&FBovespa, mas sem atingir os 3,13 reais propostos pelos controladores.

Na sexta-feira, a Anglo American informou que o projeto de minério de ferro Minas-Rio, desenvolvido em parceria com a LLX, sofrerá um atraso de pelo menos um ano por problemas judiciais .

A LLX chegou à bolsa em 2008, após uma cisão dos ativos da MMX, empresa de mineração de Eike. O principal projeto da empresa é o porto do Açu, que terá, além do espaço para escoamento de minério de ferro, um complexo industrial voltado para setores como siderurgia e petróleo.

Da Reuters(Por Sérgio Spagnuolo e Alberto Alerigi Jr., reportagem adicional de Sabrina Lorenzi)

Foi Tudo Mentirinha!!!

Ao STF, defesa de Dirceu dirá que Jefferson ‘inventou’ mensalão

Com estratégia de negar existência de esquema de compra de apoio parlamentar, advogado do ex-ministro alega que nenhuma testemunha confirma acusações



A defesa de José Dirceu de Oliveira e Silva, personagem central do mensalão, vai sustentar na tribuna do Supremo Tribunal Federal (STF) que "a história foi montada por Roberto Jefferson" e que o esquema de compra de apoio parlamentar "não existiu".
A apenas três dias do início do julgamento, José Luís Oliveira Lima, criminalista, defensor do ex-ministro, mira Roberto Jefferson, ex-deputado do PTB, autor da denúncia que levou à cassação de Dirceu.
A Procuradoria-Geral da República classifica o ex-chefe da Casa Civil no governo Lula de principal articulador da engrenagem do mensalão, "sofisticada organização criminosa".
Oliveira Lima não perde a serenidade quando indagado sobre o desafio que o espera. As próximas horas ele passará debruçado, como já o fez no fim de semana, sobre os autos da ação penal 470. Aqui e ali, rastreia atalhos para fustigar a denúncia do Ministério Público Federal, que formalmente atribui a Dirceu formação de quadrilha e corrupção ativa.
"Foram mais de 500 depoimentos, nenhuma testemunha confirma as acusações levantadas por Roberto Jefferson", assinala o advogado, que desembarca em Brasília na quarta-feira para sua missão mais delicada.
Em alegações finais, Oliveira Lima rechaçou o libelo da procuradoria contra seu cliente. "Derrubando cada um dos indícios brandidos pela denúncia, a prova judicial assegurou que José Dirceu se dedicava exclusivamente ao governo, não comandava os atos dos dirigentes do PT, não tinha controle nem ciência das atividades de Delúbio Soares, não decidia nomeações e não mantinha vínculo com Marcos Valério."
Nesse documento, da página 113 e até a 144, um capítulo só para golpear Jefferson. "As contradições e as inconsistências nas manifestações de Roberto Jefferson sobre a imaginada compra de votos são incontáveis e se agravam ainda mais quando se referem à suposta participação de José Dirceu. Provou-se nesta ação penal que Roberto Jefferson estava acuado e no foco de investigações no exato momento em que formulou a acusação de compra de votos."
Na sexta-feira, dia 3, os ministros do Supremo e o País vão ouvir o criminalista em sua manifestação na Corte. A ele caberá a primeira da longa série de sustentações orais. Dele e de seus argumentos depende o destino de José Dirceu.
Assusta-o a grande expectativa em torno do julgamento?
De maneira nenhuma. Os ministros do STF são os mais competentes e experientes magistrados do País.
A pressão política o intimida?
Não, julgamento no STF é técnico.

O Mensalão e o Supremo, Por Reinaldo Azevedo



Celso de Mello, Marco Aurélio Mello, Gilmar Mendes, Cezar Peluso, Ayres Britto, Joaquim Barbosa, Ricardo Lewandowski, Carmen Lúcia, Dias Toffoli, Luiz Fux e Rosa Weber. Cada um deles dirá se o Brasil deve escolher a lei ou o vale-tudo. Também estarão redigindo a própria biografia!




Começa na quinta-feira o primeiro dia do resto da vida institucional no Brasil. São nove homens, duas mulheres e um destino: o do país! Celso de Mello, Marco Aurélio Mello, Gilmar Mendes, Cezar Peluso, Ayres Britto, Joaquim Barbosa, Ricardo Lewandowski, Carmen Lúcia, Dias Toffoli, Luiz Fux e Rosa Weber vão decidir se o país renova a sua opção pela democracia ou se marca um encontro com a impunidade, a bandalheira, o roubo e o atraso. “Tudo no Estado, nada fora do Estado, nada contra o Estado”, pregava o fascismo. Seu irmão siamês, o comunismo, optou por outro caminho: “Tudo no partido, nada fora do partido, nada contra o partido”. A civilização democrática repudia as duas tiranias e proclama: “Tudo na lei, nada fora da lei, nada contra a lei”. Aos juízes caberá avaliar a participação de cada um dos 38 réus naquela cadeia de crimes, mas sem jamais perder de vista que o crime existiu. O mensalão foi, antes de mais nada, um atentado contra o regime democrático. Se aqueles que os protagonizaram saírem do tribunal com os ombros leves, então o crime terá vencido a batalha contra os cidadãos porque livres estarão os criminosos. Inclusive para voltar a delinquir. Os 11 do Supremo estarão decidindo, também, quais armas são legítimas na luta política e quais não são.


Se o núcleo criminoso for absolvido, então os absolvedores do Supremo estarão a dizer que é legítimo comprar partidos, comprar políticos, comprar consciências.


Se o núcleo criminoso for absolvido, então os absolvedores do Supremo estarão a dizer que é legítimo recorrer à trapaça, a ameaças, à chantagem, à calúnia, à injúria e à difamação, sufocando a verdade com a mentira.

Neste ponto, antes que continue, é hora de chamar Dilma Rousseff à razão. A presidente tem dito que o governo quer se manter distante desse assunto, que é matéria — e é mesmo — que cabe ao Poder Judiciário. Mas que governo independente, neutro e austero é esse que permite que o dinheiro público financie uma rede que hoje existe com o propósito de cumprir a agenda do PT — da sua pior parcela, na verdade — e de difamar aqueles que são considerados adversários? Gostaria muito de saber como a austera Dilma justifica essa óbvia apropriação do que é de todos em benefício de um grupo
Os mensaleiros tentaram, na verdade, dar dois golpes no país. O primeiro foi no Legislativo. Quando se montou a máquina criminosa — COM DINHEIRO PÚBLICO, JÁ CHEGO LÁ! — para alimentar nas sombras uma parcela do Congresso, ficou evidente que o governismo tentava criar o seu próprio “Congresso”. Seria um Legislativo do B, a soldo, para prestar serviços ao governo, fora de qualquer controle institucional. Com parlamentares que recebem dinheiro ilegal na boca do caixa, um governo pode executar a agenda que bem entender porque o espaço da representação popular foi conspurcado por larápios. Golpistas, dona Marilena Chaui, são os mensaleiros!


Não há nada mais perverso e intelectualmente safado do que perverter um bom fundamento a serviço do mal. Recorrendo a uma simbologia religiosa, costumo notar que essa é a prática corriqueira do demônio. Ele nunca se insinua mostrando a sua cara hedionda. É o que acontece agora com a chamada “tradição garantista” do nosso Supremo. Ela é ruim? Não! Está corretíssima nos seus fundamentos. Não havendo provas contra os réus, eles têm de ser absolvidos. Mas isso não diz tudo. Ou melhor: isso não diz quase nada porque o que se chama “garantismo” é, então, só o óbvio, o corriqueiro, o civilizado.


Na versão que Marcos Valério e PT tentaram emplacar, a origem do dinheiro repassado ao PT e aos mensaleiros seriam os empréstimos feitos pelas empresas do publicitário. Huuummm… Tenho cá comigo o relatório da CPMI. Entre 2000 e 2005, as “Organizações Valério” movimentaram a estratosférica quantia de R$ 1.147.635.715 — sim, leitor, lê-se assim: “Um bilhão, cento e quarenta e sete milhões…”. Parte significativa desse dinheiro teve origem em contrato com estatais.


As ligações das agências do Senhor Marcos Valério com as empresas do governo podem ser a fonte dos recursos que foram destinados às pessoas indicadas pelo Sr. Delúbio.
a) quanto ao crédito de RS 35 milhões, observa-se que, em 12/3/2004, a Visanet depositou R$ 35 milhões na conta da DNA no Banco do Brasil; no dia útil imediato, a DNA transferiu R$ 35 milhões para outra agência do Banco do Brasil e, no mesmo dia, aplicou R$ 34,8 milhões em fundo de investimento do Banco; pouco depois, em 22/4/2004, a DNA efetuou uma TED de R$ 10 milhões a crédito do Banco BMG, referente à compra de certificados de depósito bancário; quatro dias depois, em 26/4/2004, foi concedido empréstimo de exatos R$ 10 milhões do Banco BMG a Rogério Lanza Tolentino & Associados. Como garantia, apenas o aval de Marcos Valério Fernandes de Souza e Rogério Lanza Tolentino e a aplicação financeira da DNA junto ao BMG acima referida. Apenas após a instalação da CPM1 foi proposta a execução judicial do crédito.
(…)


A coisa era simples. Uma empresa de Valério recebia dinheiro de empresa pública e o depositava no banco A ou B. Esse mesmo banco, vejam que coisa!, emprestava valor praticamente correspondente a uma outra empresa do publicitário. O dinheiro “emprestado” ia, então, parar nas mãos do PT e dos mensaleiros, sob a gerência de Delúbio Soares. Sob a coordenação de quem trabalhava Delúbio? Querem nos fazer crer agora que ele era, assim, um guerreiro solitário. Não custa lembrar: José Genoino era o presidente do partido e referendou todos os “empréstimos” que Valério fez à legenda.
Esperar que haja atos oficiais, em papel timbrando, autorizando essas manobras ou é coisa de tolos ou de gente movida a má-fé. Não se confunda garantismo com impunidade, assim como não se confunda Carta Capital com jornalismo nem alhos com bugalhos. Cada coisa tem sua própria natureza.

Caras e caros, um daqueles textos longos, mas que vocês, eu sei, enfrentarão com galhardia. Leiam. Se gostarem, passem adiante. Vocês verão como, ao julgar os mensaleiros, cada ministro do STF estará revelando a sua própria moral e o entendimento que tem da ética. Neste texto, relembro a origem do dinheiro que alimentou o mensalão.

Se o núcleo criminoso for absolvido, então os absolvedores do Supremo estarão a dizer que é legítimo usar dinheiro público para atender às necessidades de um partido.
Se o núcleo criminoso for absolvido, então os absolvedores do Supremo estarão não apenas naturalizando os crimes do mensalão como os que a eles se seguiram, notadamente a rede suja montada pelo subjornalismo para difamar o próprio tribunal, a Procuradoria-Geral da República, a imprensa e, nem poderia ser diferente, os parlamentares honestos da oposição e até da base governista. Neste fim de semana, as páginas da Carta Capital, do notório Mino Carta, trazem um último espasmo do submundo do crime, que tenta desmerecer a verdade com a mentira, com a infâmia, com a calúnia e com as vozes trevosas.
Refiro-me, obviamente, a um arremedo de reportagem que tentou implicar, mais uma vez, o ministro Gilmar Mendes em crimes que obviamente não cometeu. A falsificação é de tal sorte grosseira que uma lista supostamente feita em março de 1999 já coloca Mendes como advogado-geral da União, cargo para o qual foi indicado só em janeiro do ano seguinte. Até um senador petista, Delcídio Amaral (PT-MS), aparece como um propineiro — disputou um cargo eletivo só em 2002. Por que Delcídio? Porque foi o presidente da CPI dos Correios, e há quadrilheiros que o acusam de ter sido imparcial demais e petista de menos naquela função. Um lixo abominável, mas nada que não esteja à altura de Mino Carta e da rede suja da Internet que reproduz os seus delírios e delíquios éticos. Hora de chamar a senhora Dilma Rousseff à razão.
Dilma. Ou: Cuidado, ministros!
Se o núcleo criminoso for absolvido, então os absolvedores do Supremo estarão, em suma, abonando esses métodos e colocando a corda no próprio pescoço. Esses grupos que se orientam nas sombras têm interesses os mais diversos. Mais de uma vez, eles hão de se chocar com o estado de direito, e o STF será chamado a arbitrar. A absolvição corresponderá à naturalização também desse método criminoso de fazer pressão, ao qual todos estarão sujeitos.
Dois golpes
Duplamente golpistas! Desde que a denúncia foi aceita pelo Supremo, teve início a campanha sistemática contra o tribunal, em especial contra alguns de seus membros, contra a Procuradoria, contra as instituições. Alguns mensaleiros tentaram se organizar com o propósito de demonstrar que o tribunal não teria condição de julgá-los. Figurões do petismo chegaram a garantir a seus pares que este julgamento jamais aconteceria… A alma golpista tenta, a todo custo, impedir o Judiciário de fazer o seu trabalho.
Tradição garantista e atos de ofício
A questão é o que se vai entender por “prova”. A prova é um “ato de ofício”? Haverá algum ministro do Supremo que vai exigir, sei lá, um memorando de José Dirceu, em três vias, mandando fazer isso ou aquilo “fora da lei e contra a lei”? Obrigo-me a lembrar que a principal característica de um “profissional” na área é justamente NÃO DEIXAR ATOS DE OFÍCIO. Se só estes puderem valer como prova contra um homem público, então a Justiça brasileira estará dando as mãos ao crime, contra os interesses dos brasileiros.
Paulo Maluf está aí, assombrando a vida pública há quase 50 anos porque não deixa os ditos-cujos. A Justiça brasileira, como ente, deveria se sentir um tanto envergonhada pela lição que acaba de lhe dar a de Jersey. Até o Judiciário de um paraíso fiscal achou que havia “brasileirismo” demais naquelas contas que Maluf diz não serem dele, mas cujo andamento seus advogados acompanham com lupa. Vai ver se trata de mero interesse acadêmico. Já volto a este ponto. Antes, temos de nos lembrar do que apurou a CPMI dos Correios.
Roubo de dinheiro público
Reproduzo, em vermelho, um trecho do relatório só para que vocês vejam como o dinheiro público era drenado para as empresas de Valério e dali para o PT e os mensaleiros. Acompanhem a engenharia da coisa com atenção. Se parecer enrolado, eu destrincho.
1.2 – O Banco do Brasil e empresas associadas
Pode-se tomar como exemplo o contrato de publicidade e propaganda celebrado entre o Banco do Brasil e a empresa DNA, que foi objeto de auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União em que se constataram irregularidades na sua execução.
Os Bônus de Volume, diferente de bonificação, deveriam ter sido transferidos ao Banco do Brasil, de acordo com o contrato, mas não o foram. O Banco, por seu turno, não tomou as medidas para receber esses valores, em descumprimento aos arts. 66 e 67 da Lei n° 8.666/93 e às cláusulas contratuais. Segundo o TCU, o prejuízo pode ter chegado a RS 37.000.000,00.
A Companhia Brasileira de Meios de Pagamento – Visanet – e a Servinet também podem ter sido utilizadas pelo Banco do Brasil para repassar recursos ilegais à DNA. Essas empresas repassaram, à DNA, R$ 91.149.916,18 no período de 2001 a 2005 e, segundo o Senhor Antônio Luiz Rios (sócio das duas empresas), não mantinham contrato com a DNA. Conforme seu depoimento, desde 2001 os pagamentos à DNA pela Visanet são oriundos do Programa “Fundo de Incentivo Visanet”, proposto pelo Banco do Brasil, sendo que os repasses se davam mediante autorização do Banco.
A CPM1 rastreou os dois maiores créditos efetuados pela Visanet à DNA – R$ 23,3 milhões em 20/5/2003 e R$ 35 milhões em 12/3/2004 e verificou que:
b) no tocante ao crédito de RS 23,3 milhões, verifica-se que, em 19/5/2003, a Visanet depositou R$ 23,3 milhões na conta da DNA no Banco do Brasil; no dia seguinte mesmo, a DNA aplicou R$ 23,2 milhões em fundo de investimento do próprio Banco do Brasil; depois, estranhamente, em 26/5/2003, a SMP&B, também pertencente a Marcos Valério, tomou empréstimo de R$ 19 milhões no Banco Rural. Há fortes indícios de que esses empréstimos, na verdade simulados, serviram de fonte de recursos para distribuição de dinheiro, conforme admitiram os próprios envolvidos, Srs. Delúbio Soares e Marcos Valério.
Destrinchando
NOTA À MARGEM – Vejam que o relatório da CPI deixa claro que a devolução ao Banco do Brasil do dinheiro decorrente dos tais “Bônus por Volume” estava prevista em contrato. Quando dona Ana Arraes, agora ministra do TCU, “perdoa” Valério pela apropriação indébita, está, na prática, jogando o contrato no lixo. Um escândalo dentro de outro!
Volto ao ponto
Notem que, neste texto, parto da questão mais geral — punir ou não punir os mensaleiros e o que isso tem a ver com o nosso futuro — e chego a detalhes do crime cometido, segundo o relatório final da CPMI dos Correios. O que vai acima, relatado em vermelho, tem nome: essa, sim, é a verdadeira privatização do estado, misturada ao roubo puro e simples de dinheiro público. Privatização que continua com o dinheiro que entes do estado repassam ao JEG (Jornalismo da Esgotosfera Governista). Atenção! Ainda que tudo isso estivesse relacionado apenas a caixa dois de campanha — campanha em 2005??? —, foi o roubo de dinheiro público que financiou e alimentou a rede criminosa.
A tese inventada pelo “Deus” deles — Márcio Thomaz Bastos (ler posts abaixo) — finge ignorar a origem dos recursos. Aliás, para ser absolutamente preciso, cumpre notar: fosse só dinheiro privado, caberia perguntar o que queriam os financiadores, não é mesmo? Mas não era!
Celso de Mello, Marco Aurélio Mello, Gilmar Mendes, Cezar Peluso, Ayres Britto, Joaquim Barbosa, Ricardo Lewandowski, Carmen Lúcia, Dias Toffoli, Luiz Fux e Rosa Weber vão dizer se o Brasil deve ou não tolerar essa sem-vergonhice. E, ao dizê-lo, cada um deles estará expondo, queira ou não, a sua própria moral — que é sempre individual — e o seu entendimento da ética.
Ao julgar os mensaleiros, os ministros estarão também se revelando à sociedade. Eles dirão se o Brasil tem futuro ou é só uma boa ideia que ficou no passado, sequestrada por pilantras.



Da Veja
Por Reinaldo Azevedo

Retiro... Onde fica em Campos???


Polícia prende cerca de 50 pessoas e apreende mais de 100 galos durante rinha em Campos
Policiais chegaram até o local após uma denúncia anônima







Agentes da 3ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior prenderam em flagrante no sábado (28) cerca de 50 pessoas envolvidas em uma briga de galo, em um sítio, no bairro Retiro, em Campos dos Goytacazes, região norte do Estado do Rio de Janeiro.

Os policiais chegaram até o local após uma denúncia anônima. Durante a ação foram apreendidos 112 galos e material utilizado para as apostas. 

Os participantes do jogo foram encaminhados para a Delegacia de Campos (134ª DP) e vão responder por maus tratos a animais. Os apostadores e os donos da rinha também responder por envolvimento em  jogo de azar.  


Do R7

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Se vamos perde, que seja para a Educação!


Royalties do petróleo poderão incentivar a educação pública

Proposta do ministro da Educação visa reajustar para 10% os investimentos no Plano Nacional de Educação (PNE)


O impasse que determina quando será a votação das novas regras de distribuição dos royalties do petróleo continua sem ter uma data definida. Buscando equacionar a questão, o ministro da Educação, Aluízio Mercadante, defende que a utilização dos recursos dos royalties seja aplicada para aumentar os investimentos direcionados ao Plano Nacional de Educação (PNE).

Já existe na Câmara uma proposta de reajustar de 5% para 10% o orçamento da União, com objetivo incentivar o setor. De acordo com o ministro, o aumento representa investimentos no valor de R$ 200 bilhões. Mercadante acredita que caso os parlamentares concordem em discutir sobre o repasse dos royalties para os investimentos em educação pública, a tendência é que este debate seja “para valer”. O ministro defendeu que haja primeiro uma ampla discussão sobre o tema para que depois seja fortalecido o PNE.

Definição após as eleições
O relator do projeto, deputado Carlos Zaratinni (PT-SP), afirmou no início do mês que a proposta só deverá ser votada após as eleições municipais, em outubro. O parecer de Zaratinni visa garantir que os estados produtores, como Rio de Janeiro e Espírito Santo, irão continuar recebendo a mesma arrecadação até 2023.

Entenda o caso
Essa nova divisão dos royalties tem por objetivo, além da camada pré-sal (cuja produção em larga escala está prevista para 2020), as jazidas e os campos já licitados e explorados, como, por exemplo, a Bacia de Campos. A proposta de lei foi aprovada em 2011, na Câmara dos Deputados, com 329 votos a favor e 72 contra. No entanto, para que essa emenda passe a vigorar, ela tem que ser aprovada pelo Senado e pelo Presidente da República.

Caso aprovada a emenda, o Rio de Janeiro, maior produtor nacional de petróleo (83% da produção nacional), deixaria de receber aproximadamente 7,3 bilhões de reais por ano em royalties. O Espírito Santo seria outro estado bastante prejudicado.

"São João da Barra Invadiu Campos"


Mapas desatualizados prejudicam municípios do Rio

Erros prejudicam repasse de verba, prestação de serviços públicos e podem interferir nas eleições 

Pouca gente imagina, mas um levantamento geográfico pode ir muito além - e revelar detalhes muito mais impactantes - do que a simples elaboração de mapas. Questões como arrecadação de impostos, recenseamentos, repasse de verbas e até eleições são diretamente atingidas, e vieram à tona após o levantamento que a Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro(Ceperj) vem realizando desde 2002. O projeto, gerenciado pelo geógrafo Álvaro Castellan, flagrou erros que podem, há muitas décadas, estar causando equívocos graves, que a maioria das autoridades públicas e dos cidadãos sequer desconfiam.

Para se ter uma ideia do tamanho do problema, a atual legislação na qual se baseiam os mapas do Estado do Rio data de 1943. Neste ano, entrou em vigor o Decreto-Lei n° 1056, estabelecendo a divisão territorial para o período de 1944-1948. A previsão, naquela época, era de que haveria atualizações permanentes, de cinco em cinco anos, o que nunca aconteceu. Por isso, permanecem válidos, até hoje, os mesmos marcos que determinavam fronteiras nos anos 40. As únicas exceções se deram para municípios e distritos criados a partir daquela época.Na prática, estes erros históricos afetam a arrecadação e podem interferir nas eleições de inúmeros municípios. Um dos exemplos se dá entre Rio de Janeiro e Duque de Caxias. "Uma parte da fronteira entre os dois municípios era definida pelo Rio Meriti. Na década de 1970, a foz deste rio foi canalizada e uma vasta área foi aterrada para a construção da Linha Vermelha. No local, foi construído um grande condomínio de casas populares. Como o que determinava a fronteira não existe mais, não há definição de a qual município pertencem estes moradores e, consequentemente, qual é seu domicílio eleitoral", explica Alvaro Castellan, geógrafo que participa do núcleo responsável pela atualização da legislação.


Imagens da divisa entre Duque de Caxias e Rio. À esquerda, o leito do Rio Meriti cruzando a Rodovia Washington Luiz. À direita, a superfície aterrada, onde foi construída a Linha Vermelha e um condomínio, cujos moradores estão em área indefinida

Outro exemplo citado por Castellan diz respeito aos municípios de Carmo e Sumidouro, na região Serrana. O limite entre os dois municípios foi determinado erroneamente com base na folha topográfica Além Paraíba, do IBGE, datada de 1978. "De acordo com este documento, o limite entre os municípios é tido como indefinido, e as prefeituras consideraram esta determinação definitiva. Com isso, inúmeras fazendas cujos proprietários pensam que estão num dos municípios, legalmente pertencem a outro. Este erro fez também com que Carmo perdesse terreno. A área total do município é um dos dados para o cálculo do Fundo de Participação dos Municípios, verba repassada pelo Estado. Na prática, assim como Carmo, muitos outros municípios podem estar recebendo menos verba do que na verdade têm direito, enquanto outros vêm recebendo mais, indevidamente", explicou.

Castellan cita mais erros flagrados com o levantamento feito pela Fundação Ceperj. A área entre São João da Barra e Campos dos Goytacazes foi muito modificada, tornando menos claro o limite que determinava a fronteira entre os dois municípios, que no extremo leste desta linha, é a foz do rio Paraíba no Oceano Atlântico. "A prefeitura de São João da Barra acabou construíndo, por desconhecimento do real traçado deste limite, escolas numa área que avança 2,5 km dentro de Campos", contou.

Castellan destaca ainda que, além de problemas no repasse de verbas e nas eleições, os erros nos limites entre municípios também podem provocar arrecadação equivocada de impostos e, inclusive, a omissão na prestação de serviços públicos, como limpeza urbana, atendimento médico e ensino.

"Muitos rios do Estado servem como referência para limite entre municípios. Com o passar dos anos, alguns deles foram canalizados e, com isso, deixaram de ter seu traçado sinuoso original, passando a ficar retificados. Ou mesmo passaram a ser cortados por rodovias, o que também altera seu traçado. Mas, para efeito de fronteira, continua valendo a trajetória original do rio. Inúmeras prefeituras não sabem disso. É o que acontece por exemplo com Casimiro de Abreu e Cabo Frio, e entre Engenheiro Paulo de Frontin e Paracambi que tem como símbolo do desconhecimento o portal de Engenheiro Paulo de Frontin, construido em terras pertences a Paracambi. Moradores acham que pertecem a um município, mas na verdade, são de outro. Com isso possuem título de eleitor do município vizinho. Temos indícios de candidatos que recebem votos e moram em domicílio eleitoral diferente do domicílio pelo qual registram suas candidaturas, cidadãos que pagam imposto para uma prefeitura, quando deveriam pagar para outra, registros de propriedades equivocadas, assim como recebimento de serviços da Prefeitura do município vizinho.

De acordo com Castellan, a expectativa agora é que o projeto de lei seja encaminhado pelo governador Sérgio Cabral para votação na Assembleia Legislativa. "Sua aprovação é o primeiro passo para estes problemas sejam corrigidos", disse. 

Do Jornal do Brasil
Por Deborah Lannes


quinta-feira, 26 de julho de 2012

Iriam Lutar pelo Latão??? Fala Sério!!!


Jogadores da seleção masculina garantem que vão lutar pelo ouro em Londres





Os jogadores da seleção brasileira de vôlei afirmaram nesta quinta-feira que estão em condições de lutar pelo ouro nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, após participação decepcionante na Liga Mundial.

O ponteiro Dante afirmou que todos os jogadores estão 'em boa forma' e os treinamentos estão mais intensos para a busca do ouro, o considerado por todos na equipe o maior objetivo deste ano.

'Não estávamos totalmente bem preparados para a Liga Mundial. Nosso objetivo eram os Jogos Olímpicos, não a Liga. Agora os treinamentos são outros, o ritmo é outro', assegurou Dante após treino na capital britânica.

O meio de rede Rodrigão garantiu que a seleção está 'trabalhando duro' para ganhar, o que segundo ele, já está dando frutos, pois a equipe está jogando de forma mais coordenada do que na Liga Mundial, na qual o Brasil acabou em sexto após eliminação precoce na fase de grupos.

Rodrigão considerou que o Brasil 'sempre' é favorito e prometeu máxima dedicação nestas olimpíadas, as terceiras e últimas que ele irá disputar.

Em alusão às outras equipes, Rodrigão disse que 'nenhuma seleção' joga com a velocidade do Brasil, embora admitiu que as principais rivais se adaptaram ao estilo da equipe de Bernardinho.

O levantador Ricardinho, que acaba de voltar à seleção após cinco anos de ausência por diferenças com o treinador, considerou que está recuperando sua plena forma.

'Voltar após cinco anos é difícil. Tentei me adaptar o mais rápido possível. Evoluí bastante nestas últimas semanas. Estou feliz com a decisão de Bernardinho na escolha da equipe titular. Trabalhar com a equipe reserva me ajudou muito a readiquirir ritmo de jogo', acrescentou.

O Brasil faz parte do Grupo B junto com Estados Unidos, Alemanha, Rússia, Sérvia e Tunísia, seleção contra a qual fará sua estreia neste domingo na Earls Court Arena.

Os brasileiros ganharam da Bulgária por 3 sets a 1 em partida amistosa com as portas fechadas nesta quarta-feira em Londres. O Brasil só perdeu o terceiro set, quando estavam em quadra os jogadores reservas. EFE



Da Veja

Dilma sanciona lei que busca dar proteção a juízes




Na batalha contra a máfia, a Itália criou os juízes sem rosto - magistrados que não tinham a identidade revelada nem na hora da sentença. No Brasil, contra as organizações criminosas que matam desafetos, negociam drogas ou avançam sobre o erário, os juízes agora vão poder atuar em colegiado quando tiverem que tomar decisões severas contra investigados. 



É o que prevê a Lei 12.694, publicada ontem no Diário Oficial da União, sancionada pela presidente Dilma Rousseff para assegurar à toga maior segurança.

Em processos ou procedimentos sobre delitos praticados por organizações criminosas, o juiz poderá decidir pela formação de um conselho para a prática de qualquer ato, especialmente decretação de prisão ou de medidas assecuratórias - interceptação telefônica, ordem de buscas e ação controlada.

"(A lei) Pode evitar episódios como o do juiz Paulo Augusto Moreira Lima, do caso Cachoeira", diz o desembargador Henrique Nelson Calandra, presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). "É muita pressão sobre um único magistrado. O trabalho em conjunto, compartilhando as deliberações, pode neutralizar intimidações."

Em junho, após ameaças, Moreira Lima deixou o comando do processo que envolve o contraventor Carlinhos Cachoeira. Alegou que não tinha mais condições de permanecer à frente da investigação. "Ele (Moreira Lima) estava exaurido", diz Calandra. "Intimidações são comuns nesse tipo de procedimento. Processo que derruba um senador da República (Demóstenes Torres). Quer mais o quê?"


Deliberações
O colegiado poderá deliberar sobre concessão de liberdade provisória ou revogação de prisão, sentença, progressão ou regressão de regime de cumprimento de pena, concessão de liberdade condicional, transferência de preso para estabelecimento prisional de segurança máxima e inclusão do preso no regime disciplinar diferenciado.

O juiz poderá instaurar o colegiado, indicando os motivos e as circunstâncias que acarretam risco à sua integridade física em decisão fundamentada, da qual será dado conhecimento à Corregedoria do tribunal ao qual está vinculado. O colegiado será formado pelo juiz do processo e por dois outros juízes escolhidos por sorteio eletrônico, dentre aqueles de competência criminal em exercício no primeiro grau de jurisdição.

A competência do colegiado limita-se ao ato para o qual foi convocado. As reuniões poderão ser sigilosas "sempre que houver risco de que a publicidade resulte em prejuízo à eficácia da decisão judicial". As decisões do colegiado, "devidamente fundamentadas e firmadas, sem exceção, por todos os seus integrantes", serão publicadas sem nenhuma referência a voto divergente.


Identidade
"É passo importante para fortalecer o Judiciário na parte mais próxima da população, a primeira instância, por isso sujeita às ameaças e vinganças daqueles que são contra o Estado de Direito", disse o desembargador Roque Mesquita de Oliveira, presidente da Associação Paulista dos Magistrados.

O presidente da Associação dos Juízes Federais em São Paulo, Ricardo Rezende, alerta que "em muitos casos o juiz realmente é um alvo fácil, uma figura totalmente desprotegida".

Do Estadão

Por FAUSTO MACEDO - Agência Estado



MP-RJ botando pra FU...minar!!!


Ministério Público do Rio propõe 456 ações de impugnação com base na Lei da Ficha Limpa



O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) ajuizou 1.174 ações de impugnação de registros de candidaturas às eleições deste ano nos 92 municípios fluminenses. Desse total, 456 são relativas à Lei da Ficha Limpa e envolvem desde candidatos com condenação criminal pela prática de improbidade administrativa; rejeição de contas pelos tribunais de Contas da União (TCU), do estado (TCE) ou do município (TCM) até condenação por captação de sufrágio ou abuso de poder político ou econômico.

Segundo o coordenador do Centro de Apoio às Promotorias Eleitorais, promotor Rodrigo Molinaro Zacharias, os promotores de Justiça não têm medido esforços para atuar em defesa do regime democrático, visando à realização de eleições éticas em que prevaleça a soberania popular.

“O processo eleitoral de 2012 começou, na verdade, no ano passado. E o Ministério Público se preparou para os inúmeros desafios de uma eleição municipal com o especial ingrediente de aplicação da Lei da Ficha Limpa. A atuação dos promotores é apartidária, imparcial e voltada para a lisura do pleito, que é o objetivo da Justiça Eleitoral no ano em que completa 80 anos de existência”, disse.

Entre as motivações que levaram aos pedidos de impugnação está o analfabetismo de candidatos, apresentação de documentação incompleta, falta de desincompatibilização e ausência ou desaprovação de contas de campanhas eleitorais passadas.

Em alguns municípios, a situação pode ser considerada crítica. Em Natividade e Varre-Sai, no noroeste do estado, todos os candidatos aos cargos de prefeito e vereador tiveram seus registros impugnados, a maioria por falta de documentos: em Natividade, foram 118 ações ajuizadas pelo Ministério Público; e em Varre-Sai, 85.

Segundo a Promotoria Eleitoral de Natividade, os dois candidatos a prefeito e 103 dos 116 candidatos a vereador não apresentaram certidões criminais. Em Varre-Sai, a situação é semelhante: os três candidatos à prefeitura não incluíram certidões criminais na documentação enviada à Justiça Eleitoral, assim como 75 dos 82 candidatos a vereador.

Em Paracambi, onde o Ministério Público impugnou os registros de dois dos três candidatos a prefeito, o terceiro candidato – que busca reeleição – responde por conduta vedada a agente público, o que pode levar à cassação do registro. “Se julgadas procedentes as ações pelo juiz eleitoral, os partidos terão de substituir todos os atuais candidatos apresentados”, diz nota distribuída pelo MPRJ.

O número de candidatos com condenação criminal também chamou a atenção dos promotores: são 44, sendo 11 somente em Belford Roxo, na baixada Fluminense. De acordo com a Promotoria Eleitoral, todos são candidatos a vereador. As principais condenações referem-se a estelionato, uso de documento falso e receptação de veículos.


Contas de campanha - Em sua totalidade, a desaprovações de contas de campanha referentes ao pleito de 2008 levaram a 243 pedidos de impugnação, com destaque para os municípios de Rio das Ostras (com 29 ações); Itaboraí (28); e Teresópolis, com 12.

Segundo o MP, o município com o maior número de pedidos de impugnações foi registrado em Nilópolis, na Baixada Fluminense, com 183 ações no MPRJ. Para o Procurador-Geral de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Lopes, o saldo é positivo e demonstra a efetividade do trabalho desempenhado pelas promotorias eleitorais. “O nosso compromisso – dos promotores, do Centro de Apoio Operacional e da Procuradoria-Geral de Justiça – é com a legalidade e a normalidade das eleições, respaldados na isenção e na credibilidade do Ministério Público”.

As ações ajuizadas pelo Ministério Público serão julgadas na primeira instância da Justiça Eleitoral, que tem até 5 de agosto para julgar os pedidos e, assim, definir os que estarão aptos a concorrer. A partir das decisões, eventuais recursos das ações de impugnação seguem para o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) para serem julgadas em segunda instância.


Da Agência Brasil

Nielmar de Oliveira
Edição: Fábio Massalli

quarta-feira, 25 de julho de 2012

William Bonner fica de Cabeça Quente

William Bonner coloca fogo na própria cabeça para ganhar aposta

Frequentadores do bar de Augusta deram para Bonner o apelido de "Motoqueiro Fantasma"




William Bonner, de 36 anos, foi internado em estado crítico depois de ter queimado a própria cabeça em uma brincadeira em um boteco.


O cara estava com os amigos em um bar chamado Allie Katz, em Augusta, Georgia (EUA) e, completamente bêbado, entrou em uma daquelas argumentações que só os bebuns teimam em levar adiante.


Bonner, americano da cidade de Thomson,  apostou com os amigos que, se encharcasse sua cabeça com rum — que era a bebida que ele estava consumindo — e riscasse um fósforo, ia incendiar na própria cara.


Ele achava que sua cabeça ia pegar fogo, mas os amigos duvidavam.


Aconteceu que Bonner estava coberto de razão: sua cabeça pegou fogo e ele saiu correndo pelo bar até embicar em uma mesa, onde seus amigos ajudaram a apagar o incêndio.

Bonner ficou mal e teve que ser levado ao hospital. Chegando lá, ele ainda mentiu e disse que havia sido atacado por um bando e que foram os agressores que colocaram fogo em sua cabeça.


A mentira foi revelada quando a polícia pediu imagens do circuito de segurança, que mostram claramente que quem botou fogo na cabeça do cara não foi ninguém além do próprio William Bonner.


O gerente do bar, Keith Bussey, ainda confirmou a informação.


— Eu pensei, de verdade, que aquele rapaz tinha ficado maluco. O pessoal daqui botou nele o apelido de Motoqueiro Fantasma por causa do filme (Ghost Rider) e era exatamente o que ele parecia ser: o Motoqueiro Fantasma.

Blaise Dresser, da polícia local, diz que Bonner não vai ser acusado de nada.


— Ele já sofreu demais. Chega.


Bussey, gerente do bar, aproveitou a ocasião para aconselhar jovens que possam tentar fazer a mesma coisa que o Motoqueiro Fantasma.


— Não deixem seu amigo derramar álcool sobre a cabeça e nem deixem seus outros amigos atearem fogo nele. Isso não faz sucesso com as mulheres.




Do R7

Um carinho todo especial!!!



Regiões do Rio terão esquema de segurança

Tribunal Regional Eleitoral define cidades que terão reforço para as Eleições



O TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral do Rio) definiu em reunião do Centro de Controle e Comando das Eleições 2012, as primeiras regiões que terão esquema especial de segurança durante o processo eleitoral.

As cidades já definidas para ficarem sob o controle imediato do TRE são Cabo Frio, Campos dos Goytacazes, Itaboraí, Macaé, Magé, Rio das Ostras e São Gonçalo, além da zona oeste do Rio e o Complexo da Maré.

Forças federais também atuarão nessas áreas. “A fiscalização do TRE-RJ terá presença ostensiva nessas áreas, para coibir abusos e também esclarecer que os eleitores poderão votar com liberdade e consciência”, disse o presidente do tribunal, o desembargador Luiz Zveiter.

Na semana que vem, já haverá uma grande operação de fiscalização, em local ainda não definido.


Debate de candidatosAconteceu na terça o primeiro debate entre os candidatos à Prefeitura do Rio, desde o início do processo eleitoral. O prefeito Eduardo Paes (PMDB), que tenta reeleição, faltou e foi alvo de críticas dos adversários. 


O encontro, sobre reciclagem, foi promovido pela Abralatas (Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alta Resistência).


Da Band

Tradução: se vira nos 30!!!


Governo publica decreto para garantir continuidade de serviços públicos durante a greve



A presidenta Dilma Rousseff determinou a todos os ministros, cujas áreas sofrem com a série de paralisações no país, que garantam o funcionamento dos serviços públicos com normalidade. A ordem está em um decreto publicado hoje (25) no Diário Oficial da União. A norma, que vale a partir desta quarta-feira, também tem a assinatura do advogado-geral da União (AGU), Luís Inácio Adams.

Pelo decreto, Dilma diz que compete aos ministros de Estado – supervisores dos órgãos ou entidades onde ocorre a greve, paralisação ou o retardamento de atividades e serviços públicos – buscar alternativas para garantir o atendimento à população. O decreto dispõe de quatro artigos. No texto, o governo orienta que sejam fechadas parcerias com estados e municípios para assegurar a regularidade dos serviços.

“[Cabe a cada ministro] promover, mediante convênio, o compartilhamento da execução da atividade ou serviço com os estados, o Distrito Federal ou os municípios”, diz o decreto. “[É responsabilidade da autoridade federal] adotar, mediante ato próprio, procedimentos simplificados necessários à manutenção ou realização da atividade ou serviço.”

A validade do decreto acaba quando se encerrar o período de greves. “As medidas adotadas nos termos deste decreto serão encerradas com o término da greve, paralisação ou operação de retardamento e a regularização das atividades ou serviços públicos”, diz a norma.

A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), ligada à Central Única dos Trabalhadores (CUT), informa que há 25 categorias em greve no país atingindo 25 estados e o Distrito Federal. De acordo com a Condesef, está marcado para terça-feira (31) o Dia Nacional de Luta que pretende promover manifestações nas principais cidades do país em defesa de melhorias salariais.


Renata Giraldi
Edição: Talita Cavalcante

Falando de Lixo...


Política Nacional de Resíduos Sólidos é debatida por catadores e empresários no Rio




A participação dos catadores de material reciclável na coleta seletiva e o envolvimento da população na separação do lixo estiveram no centro das discussões sobre a implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, em evento ocorrido hoje (24) na capital fluminense. Catadores e empresários concordaram sobre a importância de se valorizar cada vez mais a coleta seletiva do lixo.

Um dos coordenadores do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR) , Custódio da Silva, cobrou, durante os debates, um levantamento que identifique os catadores que trabalham nos 47 lixões ainda em funcionamento na região metropolitana do Rio e a urgência na contratação das cooperativas para a separação do lixo, aproveitando o material reciclável. “Queremos fazer o mesmo serviço que a prefeitura paga para as empresas privadas e que, segundo a lei, seria de nossa responsabilidade”, disse.

Ele também falou sobre a atual situação dos catadores de lixões que foram fechados em vários municípios da região metropolitana como Belford Roxo, São Gonçalo, Niterói, Magé e em Campos dos Goytacazes, na região norte. Nesses locais, segundo Silva, os catadores ficaram sem perspectiva de emprego e renda, contrariando o que diz a legislação no caso do fechamento das unidades.

O diretor executivo do Compromisso Empresarial para a Reciclagem (Cempre), André Vilhena, defendeu a diminuição de impostos sobre produtos recicláveis. Segundo ele, isso incentivaria o consumo consciente e a aplicação de mais recursos em tecnologia e na logística reversa (recolhimento pela empresa do produto descartado). “Devíamos praticamente zerar impostos federais”, disse.

Preocupados com a obrigatoriedade de as empresas recolherem determinados produtos como pilhas e baterias, que não podem ser descartadas no lixo comum (a chamada de logística reversa), as empresas privadas também aproveitaram para destacar o papel dos catadores, que, pela capilaridade da atuação, são fundamentais para ajudar na reciclagem.

Os empresários defenderam a inclusão dos catadores na cadeia do material reciclável. Na avaliação deles, os trabalhadores têm condições de coletar itens de forma mais eficiente que as prefeituras, ajudando a reduzir os gastos com o que é depositado em aterros privados e com a coleta que é feita, muitas vezes, por empresas terceirizadas.

Além de catadores, gestores públicos e representantes do setor industrial, os candidatos à prefeitura carioca nas eleições deste ano também participaram dos debates. Estiveram presentes: Aspásia Camargo (PV), Rodrigo Maia (DEM), Cyro Garcia (PSTU), Fernando Siqueira (PPL), Otavio Leite (PSDB) e Marcelo Freixo (PSOL). Antonil Carlos (PCO) e o prefeito Eduardo Paes (PMDB), candidato à reeleição, não compareceram.

Do Correio do Brasil (Agência Brasil)


Isabela VieiraEdição: Aécio Amado