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terça-feira, 14 de agosto de 2012

Pinguins aparecem em lagoa de água doce no Norte Fluminense


Moradores de São Francisco do Itabapoana se divertem com visitantes.
Segundo bióloga, eles correm risco de vida, já que são de água salgada.




Moradores de São Francisco de Itabapoana, no Norte Fluminense, estão se divertindo com uma visita que veio de bem longe. E tentam solucionar um mistério em relação aos visitantes: dois pinguins da Patagônia Argentina apareceram numa lagoa de água doce da cidade, como mostrou o Bom Dia Rio, nesta terça-feira (14).
Eles viraram atração na Lagoa de Barra Velha, em Gargaú. A estudante Taís Ramalho conta que pegou o barco e alimentou os pinguins com peixes. “Achei muito bonitinho e tirei bastante fotos”, contou a estudante.
Os pinguins parecem adaptados ao lugar. Segundo os moradores, um deles chegou há uma semana e outro há dois ou três dias. Os pinguins da Patagônia Argentina costumam migrar para outros continentes nesta época do ano.
Risco de vida
Segundo a bióloga Juliana Gomes, eles podem ter se perdido do grupo e vieram parar na lagoa. Mas o que intriga os pesquisadores é que a lagoa não tem nenhum canal de ligação com o mar. Por isso, há a suspeita de que pescadores tenham capturado os pinguins e trazido os animais para a lagoa, o que é um erro, pois a água doce pode prejudicar a saúde das aves.
“Eles correm risco de vida. Eles são animais de água salgada e a lagoa é de água doce. Então, perdendo a quantidade de sal existente no corpo deles, eles vão começar a sentir cansaço, podendo chegar à morte”, explicou a bióloga.
Os pinguins deverão ser transferidos para um local adequado. A técnica ambiental Enilce Gonçalves disse que os animais vão ser recolhidos pela equipe da Secretaria de Meio Ambiente e encaminhados ao Centro Tecnológico em Aquicultura, que é responsável por cuidar dos animais e devolvê-los ao habitat natural deles.
A orientação dos especialistas para quem encontrar um pinguim é não fazer nada, não colocar em local com gelo e nem levar para uma lagoa. Entre em contato com as autoridades ambientais do município, que vão saber exatamente o que fazer.
Do G1

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