O advogado José
Luiz Oliveira Lima, defensor de José Dirceu, ficou irritado com Roberto Gurgel,
procurador-geral da República. Garantiu que seu cliente, desde que assumiu a
chefia da Casa Civil, ficou ocupado demais para se meter em assuntos do PT. A
trabalheira no Planalto era tanta que, mesmo que existisse a quadrilha
inventada pelos inimigos de Dirceu, ele nem teria tempo para chefiá-la. Dirceu
é inocente, jura o doutor Oliveira Lima.
O advogado Luis Fernando Pacheco, defensor de José Genoíno, ficou bravo com
Roberto Gurgel. Depois de lembrar que seu cliente nem foi eleito
presidente do PT ─ teve de
assumir o cargo que Dirceu trocou pela Casa Civil ─, garantiu que o réu se limitou a lidar com
questões políticas. Como é ruim de conta, só assinou papéis e recibos que
Delúbio Soares ou Marcos Valério lhe apresentaram. Genoíno é inocente, jura o
doutor Pacheco.
O advogado Arnaldo Malheiros Filho, defensor de Delúbio Soares, ficou
aborrecido com o procurador-geral da República. Garantiu que seu cliente,
concentrado nas funções de tesoureiro nacional do PT, nunca lidou com questões
políticas, muito menos com barganhas envolvendo aliados. Forçado pelas
circunstâncias a abastecer o caixa dois do partido, precisou recorrer a
recursos não contabilizados. Delúbio é inocente, jura o doutor Malheiros.
O advogado Marcelo
Leonardo, defensor de Marcos Valério, ficou indignado com Roberto Gurgel.
Garantiu que seu cliente jamais participou de assaltos a cofres públicos, não
armou maracutaias bancárias, não descumpriu contratos e nunca viu sequer a cor
de malas de dinheiro. Limitou-se a tirar dinheiro do próprio bolso para ajudar
o PT a pagar despesas de campanha. Marcos Valério é inocente, jura o doutor
Leonardo.
O advogado Hermes
Guerrero, defensor de Ramon Hollerbach, ficou magoado com o procurador-geral.
Garantiu que seu cliente, embora fosse sócio de Marcos Valério, jamais soube
direito que tipo de negócio o parceiro de negócios andou fazendo. Argumentou
que o publicitário sempre aparece acompanhado nos episódios mencionados pela
acusação, insinuando que os culpados são os outros. Hollerbach é inocente, jura
o doutor Guerrero.
Se os bacharéis do
mensalão não mentiram, absolver os réus será pouco. Além de pedir desculpas a
Lula, o Brasil inteiro precisa também pedir perdão aos patriotas injustiçados.
E exigir que o procurador-geral Roberto Gurgel seja sumariamente condenado por
injúria, calúnia e difamação. Fora o resto.
Por Augusto Nunes
O advogado José
Luiz Oliveira Lima, defensor de José Dirceu, ficou irritado com Roberto Gurgel,
procurador-geral da República. Garantiu que seu cliente, desde que assumiu a
chefia da Casa Civil, ficou ocupado demais para se meter em assuntos do PT. A
trabalheira no Planalto era tanta que, mesmo que existisse a quadrilha
inventada pelos inimigos de Dirceu, ele nem teria tempo para chefiá-la. Dirceu
é inocente, jura o doutor Oliveira Lima.
O advogado Luis Fernando Pacheco, defensor de José Genoíno, ficou bravo com Roberto Gurgel. Depois de lembrar que seu cliente nem foi eleito presidente do PT ─ teve de assumir o cargo que Dirceu trocou pela Casa Civil ─, garantiu que o réu se limitou a lidar com questões políticas. Como é ruim de conta, só assinou papéis e recibos que Delúbio Soares ou Marcos Valério lhe apresentaram. Genoíno é inocente, jura o doutor Pacheco.
O advogado Luis Fernando Pacheco, defensor de José Genoíno, ficou bravo com Roberto Gurgel. Depois de lembrar que seu cliente nem foi eleito presidente do PT ─ teve de assumir o cargo que Dirceu trocou pela Casa Civil ─, garantiu que o réu se limitou a lidar com questões políticas. Como é ruim de conta, só assinou papéis e recibos que Delúbio Soares ou Marcos Valério lhe apresentaram. Genoíno é inocente, jura o doutor Pacheco.
O advogado Arnaldo Malheiros Filho, defensor de Delúbio Soares, ficou aborrecido com o procurador-geral da República. Garantiu que seu cliente, concentrado nas funções de tesoureiro nacional do PT, nunca lidou com questões políticas, muito menos com barganhas envolvendo aliados. Forçado pelas circunstâncias a abastecer o caixa dois do partido, precisou recorrer a recursos não contabilizados. Delúbio é inocente, jura o doutor Malheiros.
O advogado Marcelo
Leonardo, defensor de Marcos Valério, ficou indignado com Roberto Gurgel.
Garantiu que seu cliente jamais participou de assaltos a cofres públicos, não
armou maracutaias bancárias, não descumpriu contratos e nunca viu sequer a cor
de malas de dinheiro. Limitou-se a tirar dinheiro do próprio bolso para ajudar
o PT a pagar despesas de campanha. Marcos Valério é inocente, jura o doutor
Leonardo.
O advogado Hermes
Guerrero, defensor de Ramon Hollerbach, ficou magoado com o procurador-geral.
Garantiu que seu cliente, embora fosse sócio de Marcos Valério, jamais soube
direito que tipo de negócio o parceiro de negócios andou fazendo. Argumentou
que o publicitário sempre aparece acompanhado nos episódios mencionados pela
acusação, insinuando que os culpados são os outros. Hollerbach é inocente, jura
o doutor Guerrero.
Se os bacharéis do
mensalão não mentiram, absolver os réus será pouco. Além de pedir desculpas a
Lula, o Brasil inteiro precisa também pedir perdão aos patriotas injustiçados.
E exigir que o procurador-geral Roberto Gurgel seja sumariamente condenado por
injúria, calúnia e difamação. Fora o resto.
Por Augusto Nunes
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