Protógenes decidiu apenas solicitar ao Ministério da Justiça que altere a classificação etária da comédia, que traz um ursinho viciado, para 18 anos
Protógenes Queiroz quer prender o ursinho Ted - charge do Aroeira |
O deputado Protógenes Queiroz (PC do B-SP) desistiu de pedir a proibição do filme Ted, que mostra um ursinho viciado em drogas e estreou na semana passada nos cinemas brasileiros. Protógenes vai solicitar ao Ministério da Justiça que mude a classificação etária dos atuais 16 anos para 18 anos.
Ted é uma comédia que mostra a amizade entre um homem e seu urso de pelúcia da infância à idade adulta. "Tem de haver a troca da faixa etária, a sinopse precisa retratar o conteúdo e alertar que o ursinho é viciado em drogas", disse o deputado ao Estado. Ele pretende fazer um discurso nesta quarta-feira, 26, no plenário da Câmara para solicitar as mudanças na faixa etária.
O deputado se disse "indignado" e "revoltado" depois de, com o filho Juan, de 11 anos, assistir ao filme. Protógenes ressaltou que leu a sinopse e resolveu levar o filho ao cinema, mesmo sabendo que é recomendado para maiores de 16 anos.
Segundo ele, por seu filho ser pré-adolescente, sempre vai com ele a filmes de 16 anos. Esse, no entanto, "esconde" na sinopse que contém cenas de consumo de drogas e passa a mensagem de que o ursinho, que não estuda, não trabalha e consome drogas, é um ser feliz.
Na internet. O deputado postou sua indignação com o filme no Twitter. O assunto repercutiu nos últimos dois dias na internet e ficou entre os trending topics de Brasília, São Paulo e Rio, entrando na lista de temas mais falados no País. Houve uma enxurrada de respostas e críticas, com novos comentários nesta terça-feira.
Procurado nesta segunda-feira, 24, o deputado, também delegado da Polícia Federal, havia criticado os Ministérios da Justiça e da Cultura por terem liberado o filme para maiores de 16 anos. "Não poderia ser liberado nem para 16 nem para 18 anos. Esse filme não pode ser liberado para idade nenhuma. Não deve ser veiculado em cinemas", afirmou.
Do Estadão
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