Com 20 encomendas já definidas que somam US$ 7 bilhões, a
OSX, empresa de construção naval do grupo EBX, do empresário Eike Batista, mira
fechar mais dez novos contratos nos próximos meses, informou nesta
segunda-feira o presidente da companhia, Carlos Bellot. Caso as negociações
sejam bem-sucedidas, o voluime financeiro da carteira de projetos poderá até
dobrar, calculam executivos da OSX. As dez novas encomendas deverão representar
um investimento total de algo em torno de US$ 7 bilhões a US$ 8 bilhões.
"Estamos negociando a construção de mais dez embarcações. Acreditamos que podemos fechar tudo nos próximos30
a 60 dias. O processo está em andamento", afirmou
Bellot, sem especificar quais tipos de barcos seriam, e com quem a OSX está
discutindo os contratos. "Quando eu falo de US$ 7 bilhões a US$ 8 bilhões,
isso significa que é o investimento total nos projetos. Não necessariamente que
isso vai entrar para a OSX", acrescentou o executivo.
"Estamos negociando a construção de mais dez embarcações. Acreditamos que podemos fechar tudo nos próximos
A carteira da empresa de Eike Batista contempla encomendas de 14 embarcações feitas por outras companhias. Já seis projetos envolvem navios ou plataformas que serão utilizados pela OGX, braço do grupo EBX voltado para a exploração e produção de petróleo e gás. Dois deles estão sendo construídos em Cingapura, enquanto o estaleiro da OSX, que está sendo erguido no Complexo do Porto do Açu, no Rio de Janeiro, não fica pronto. Segundo Bellot, 25% da nova área para se construir embarcações está pronta. A previsão é que o estaleiro possa ser usado já no primeiro trimestre do ano que vem, com a entrega parcial das obras. O final da construção está previsto para o segundo trimestre de 2014.
O estaleiro do Porto de Açu terá capacidade para utilizar até 220 mil t de aço
por ano. Segundo a OSX, será possível integrar, de forma permanente, até 19
embarcações de forma simultânea.
A OSX entregou no final do ano passado o navio-plataforma OSX-1, que está
operando para a OGX na Bacia de Campos, no litoral norte do Rio de Janeiro.
Atualmente, estão em construção, em Cingapura, o OSX-2 e o OSX-3. Ambos têm
previsão de entrega ainda para este ano. Já o OSX-4 e o OSX-5 terão o casco
convertido no estaleiro Keppel Fels, em Cingapura, e será finalizado já no
Complexo do Açu. A conversão do casco deve durar de 12 a 14 meses.
A empresa finaliza ainda conversas com a Sete Brasil para a construção de duas
sondas de perfuração para atuar na exploração da camada pré-sal. A Sete Brasil
tem a Petrobras como uma das sócias, e fará as encomendas de dezenas de sondas
para a estatal. Segundo Bellot, o acordo está sendo bem encaminhado, mas falta
ajustar detalhes do contrato entre as duas companhias.
"Estamos conversando com a Sete, e as coisas vêm evoluindo. Estamos
discutindo as condições do contrato, coisas como preço, prazos de fornecimento
e garantias. Não há nenhum entrave com a Sete", destacou.
Do Terra
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