Estabelecimentos vão fechar mais cedo por medida de segurança. Bancários pedem reajuste de 10,25%.
A greve dos bancários começou nesta terça-feira (18) em todo o Brasil. São 500 mil funcionários parados. No interior do Rio, a adesão também é grande. Somente em Campos, na Região Norte do estado, 38 agências estão fechadas. Com isso, as casas lotérias, que esperam uma movimentação maior, decidiram montar um esquema diferenciado de atendimento por conta da segurança.
Na porta do bancos os grevistas impediram a entrada dos funcionários. Poucos bancários puderam trabalhar nesta terça-feira (18) em Campos. Apenas gerentes e tesoureiros. O transtorno foi grande também para os aposentados, que foram aos bancos, mas não houve atendimento.
Na manhã desta terça-feira (18), o movimento foi tranquilo nas casas lotéricas. Mas, o horário de funcionamento mudou. Os estabelecimentos vão fechar mais cedo durante a greve, por medida de segurança. A greve nos bancos é por tempo indeterminado. Os bancários pedem aumento salarial de 10,25% e também o reajuste nos benefícios. Em Campos dos Goytacazes, RJ, todas as 38 agências aderiram a greve. Cerca de 600 funcionários estão parados, aguardando o fim das negociações.
Na Região Serrana, também houve adesão à greve. Em Petrópolis, funcionários das agências do Banco do Brasil, Caixa Econômica e Bradesco paralisaram o serviço interno das 14 agencias da cidade. Apenas os caixas eletrônicos estão disponíveis aos clientes.
Nas portas das agências de Nova Friburgo foram colocados cartazes informando aos clientes sobre a greve. O sindicato espera a adesão dos 400 funcionários que trabalham em 22 agências da cidade.
Em Macaé, também há paralisação. De acordo com o sindicato, 80% das 35 agências da cidade, de Quissamã, Carapebus e Conceição de Macabu aderiram ao movimento.
Em nota, a Fenaban disse que lamenta a decisão dos bancários de recorrerem à greve. Os clientes têm a opção de fazer muitas operações pelos caixas eletrônicos, internet, casas lotéricas e correios. Mas quem se sentir prejudicado pela paralisação pode recorrer ao Procon.
Do G1
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